diHITT - Notícias BUYMAZON: DIA DAS MÃES

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DIA DAS MÃES



Não Basta Ser Mãe, Tem que Ser Cientista.
 
Nestes dias que antecipam o dia das mães, como forma de homenagear estas mulheres maravilhosas, que são ao mesmo tempo senhoras de seu tempo se antecipando, prevendo. Também são personagens da história de outras mulheres e mães que almejam ou indicam o caminho por elas trilhado. Vou trazer artigos-gotas com informações sobre mães que se destacaram em suas áreas, cujo resultado de seu trabalho além de influenciar e contribuir trouxeram avanço e reconhecimento para o Brasil e para si.
As áreas vão de arte e cultura, esporte, política e outras. Hoje trago cientistas brasileiras de reconhecimento internacional e de grande relevância para a ciência. Sua dedicação e empenho revolucionaram os campos da astronomia, genética, agronomia e astrofísica. Vamos saber um pouco mais sobre elas.
 
 
De garota de Ipanema a cientista da NASA.
 
Dra. Rosaly Lopes nasceu em 1957, no então reduto da boemia carioca: o Bairro de Ipanema, no Rio de Janeiro. Sua trajetória acadêmica e profissional foi brilhante. Aos 18 anos, foi estudar astronomia na Universidade de Londres. Graduou-se em 1978 e a partir daí dedicou-se intensamente à geologia planetária e vulcanologia. Sua tese de doutorado em astronomia, aprovada com louvor, comparava o comportamento de vulcões de Marte e da Terra. Aos 28 anos, assumiu a chefia da seção de Astronomia do Observatório de Greenwich. Em 1989, o JPL - Laboratório de Propulsão a Jato da NASA, em Pasadena, na Califórnia foi a coordenadora do NIMS, instrumento que, a bordo da nave Galileu, realiza a cartografia do planeta Júpiter, em especial da lua Io e de seus vulcões. Sem descuidar de sua carreira, escreveu um livro, The Volcano Adventure Guide.
 
 
Perfil: Uma cientista dos genes e da família
 
Mayana Zatz é bióloga molecular e geneticista, professora do Departamento de Genética e Biologia Evolutiva do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo. Exerceu o cargo de pró-reitora de pesquisa da USP de 2005 a 2009. Pesquisadora renomada em genética humana, com contribuições principalmente no campo de doenças neuromusculares em que é pioneira, atualmente seu laboratório no Centro de Estudos do Genoma Humano da USP também realiza relevantes pesquisas no campo de células-tronco. Recebeu vários prêmios, entre eles: a grã-cruz da Ordem Nacional do Mérito Científico, o prêmio latino-americano dos Prêmios L'Oréal-UNESCO para mulheres em ciência e o Prêmio Walter Schmidt, conferido pela empresa Fanem para destacar personalidades que promoveram o desenvolvimento do setor da saúde brasileira.
 
 
Johanna Döbereiner: um perfil de destaque na ciência brasileira.
 
Johanna formou-se em Engenharia Agronômica em 1950 pela Universidade de Munique e poucos meses depois veio para o Brasil, onde foi contratada pelo então Instituto de Ecologia e Experimentação Agrícola, atual Centro Nacional de Pesquisa de Agrobiologia da Embrapa. Naturalizou-se brasileira em 1956. Por ocasião da introdução da soja no Brasil na década de 60, desenvolveu uma tecnologia revolucionária que reduziu o custo de produção, poupando bilhões de dólares por ano, ajudando o Brasil a se estabelecer como um dos maiores produtores mundiais. Entre vários prêmios que ganhou esta o Bernardo Houssay da Organização dos Estados Americanos e o Premio de Ciências da UNESCO, e em 1997, Johanna Döbereiner foi indicada para o Prêmio Nobel de Química.
 
 
Astrofísica desvenda mistérios das primeiras estrelas.
 
Beatriz Barbuy é astrofísica brasileira, nascida em São Paulo. Foi considerado pela Revista Época um dos 100 brasileiros mais influentes do ano de 2009. Professora titular do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da USP e vice-presidente da União Astronômica Internacional (IAU), é uma das cinco ganhadoras do Prêmio L’Oréal-Unesco 2009 para Mulheres na Ciência. Coordenou projeto FAPESP e Instituto do Milênio para Evolução de Estrelas e Galáxias na Era dos Grandes Telescópios para construção de espectrógrafo para o telescópio SOAR. Descoberta de pesquisadora brasileira Beatriz Barbuy serviu de base para definir algumas das características dos astros primordiais do Universo, há muito destruídos.
 
 
 
 

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Um comentário:

  1. É muito bom ver cientistas brasileiras se destacando por este mundo afora. Parabéns a todas elas.

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