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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Pierrô, Arlequim e Colombina: Quem São?

Quem nunca ouviu falar de Pierrô ou Colombina, e Arlequim então? Goste ou não de carnaval, conhecemos estes personagens de longa data. As marchinhas de carnaval os eternizaram, e muitos de nós já nos fantasiamos com eles ou vimos amigos, parentes ou alguém fantasiado deles. Mas quem são Pierrô, o Arlequim e a Colombina? Pesquisando pela rede, encontrei este artigo da minha querida revista Mundo Estranho
O texto além de informativo, é tão leve e saboroso que o degluti em uma só olhada. Não poderia ler e sair por ai calada sem espalhar aos quatro cantos do meu Lérdinho Top, chamar os amigos e dizer: olhem venham ver quem são afinal estes tais de Pierrô, Colombina e Arlequim

Espero que gostem amigos e quando estiverem brincando ou descansando no carnaval, vocês vão lembrar que foi a muito, muito tempo atrás que começou esta grande loucura que é o Carnaval. Que jogou seus primeiros confetes na Grécia, espalhou serpentina pela Europa e adivinhem... inventou o trio-elétrico, frevo, bloco de sujos, entre outras estripulias, aqui mesmo, no Brasil.

Outra curiosidade, vocês verão que já viram muitas novelas com estes personagens. Ou ainda, se reconhecem ou conhecem estes personagens em si mesmos, ou nos colegas e amigos. Repare, observe e Viva o Carnaval!!! 


São personagens de um estilo teatral conhecido como Commedia dell’Arte, nascido na Itália do século XVI. Integrantes de uma trama cheia de sátira social, os três papéis representam serviçais envolvidos em um triângulo amoroso: Pierrô ama Colombina, que ama Arlequim, que, por sua vez, também deseja Colombina. O estilo surgiu como alternativa à chamada Commedia Erudita, de inspiração literária, que apresentava atores falando em latim, naquela época uma língua já inacessível à maioria das pessoas. Assim, a história do trio enamorado sempre foi um autêntico entretenimento popular, de origem influenciada pelas brincadeiras de Carnaval. Apresentadas nas ruas e praças das cidades italianas, as histórias encenadas ironizavam a vida e os costumes dos poderosos de então. Para isso, entravam em cena muitos outros personagens, além dos três mais famosos.
Do lado dos patrões, por exemplo, havia um comerciante extremamente avarento (chamado Pantaleão), um intelectual pomposo (o Doutor) e um oficial covarde, mas metido a valentão (o Capitão). Outros personagens típicos eram o casal Isabella e Orácio (em geral, filhos de patrões) e outros serviçais. Apesar de obedecerem a um enredo predefinido, as peças tinham a improvisação como ingrediente principal, exigindo grande disciplina e talento cômico dos atores, que precisavam responder rapidamente às novas piadas e situações criadas pelo colegas.
"Até hoje, a Commedia dell’Arte é um método de grande riqueza para o aprendizado e o treinamento do ator", afirma a atriz Tiche Vianna, formada pela Escola de Arte Dramática da Universidade de São Paulo (USP), com especialização em Commedia dell’Arte pela Universidade de Bolonha e Florença, na Itália. Um detalhe interessante é que sempre havia, no meio do espetáculo, um intervalo chamado lazzo, que podia ter mais comédia, apresentar acrobacias ou sátiras políticas sem qualquer relação com o enredo. Terminado o lazzo, a história continuava do ponto em que havia sido interrompida. Com esse estilo único, a Commedia dell’Arte influenciou a arte dramática de toda a Europa.
Entre tapas e beijosIntriga amorosa e sátira social eram os pratos principais da antiga comédia italiana
Pierrô
Seu nome original era Pedrolino, mas foi batizado, na França do século XIX, como Pierrot e assim ganhou o mundo. O mais pobre dos personagens serviçais, vestia roupas feitas de sacos de farinha, tinha o rosto pintado de branco e não usava máscara. Vivia sofrendo e suspirando de amor pela Colombina. Por isso, era a vítima preferida das piadas em cena. Não foi à toa que sua atitude, sua vestimenta e sua maquiagem influenciaram todos os palhaços de circo
Pantaleão
O mais conhecido dos personagens patrões, que representavam a elite da sociedade italiana nas histórias da Commedia dell’Arte, Pantaleão (também chamado de "O Velho") era um "mercador de Veneza" (expressão que deu título a uma peça de Shakespeare). Tirano avarento e galanteador desajeitado, era alvo constante das gozações dos servos e de outros personagens da trama
Arlequim
Também servo de Pantaleão, Arlequim era um espertalhão preguiçoso e insolente, que tentava convencer a todos da sua ingenuidade e estupidez. Depois de entrar em cena saltitando, deslocava-se pelo palco com passos de dança e um grande repertório de movimentos acrobáticos. Debochado, adorava pregar peças nos outros personagens e depois usava sua agilidade para escapar das confusões criadas. Outra de suas marcas-registradas era a roupa de losangos
Colombina
Criada de uma filha do patrão Pantaleão, mas tão bela e refinada quanto sua ama, Colombina era também o pivô de um triângulo amoroso que ficaria famoso no mundo todo - de um lado, o apaixonado Pierrô; do outro, o malandro Arlequim. Para despertar o amor desse último, a romântica serviçal cantava e dançava graciosamente nos espetáculos


Fontes: 
Texto:
Mundo Estranho 
Imagens:
Neotot
Tumblr
Flogão

Um comentário:

  1. O texto além de informativo, é tão leve e saboroso que o degluti em uma só olhada. Não poderia ler e sair por ai calada sem espalhar aos quatro cantos do meu Lérdinho Top, chamar os amigos e dizer: olhem venham ver quem são afinal estes tais de Pierrô, Colombina e Arlequim.

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