As Mães Mais Famosas da Ficção.
O fascínio
que estes entes divinos encarnados em mães nos causa levaram autores da teledramaturgia
a criar mães que souberam muito bem interpretar o amor e a dedicação na
criação, educação e proteção de seus rebentos. Trago hoje uma pequena coletânea
de mães da ficção que devem ter inspirados gerações de mães no Brasil todo.
A
nordestina criou quatro filhos, depois de ser abandonada pelo marido, e teve a
filha sequestrada ainda bebê, a quem nunca desistiu de procurar. A história foi
baseada no caso (real) Pedrinho, o garoto sequestrado numa maternidade em
Brasília.
Helena
abria mão do namorado, Edu (Reynaldo Gianecchini), para a filha, Camila
(Carolina Dieckmann), que gostava dele.
Ana é a
mãe biológica; Clara, a dona da barriga (alugada para gerar o filho da
primeira). No decorrer da trama, o amor materno é despertado nas duas, que
passam a disputar o bebê na Justiça.
Nessa
história, a heroína amava tanto a filha, Maria Eduarda (Gabriela Duarte), que
não pensou duas vezes: colocou seu bebê recém-nascido no lugar do neto, que
morria logo depois de nascer. É que mãe e filha davam à luz no mesmo dia e
Maria Eduarda não poderia mais engravidar. Um drama inesquecível!
A trama
passa então a mostrar a dualidade: Maria de Fátima buscando ficar rica com o
casamento arranjado, enquanto Raquel, vendendo sanduíches na praia,
acaba subindo na vida e, de maneira honesta, vira dona de uma rede de
restaurantes industriais.
Na
sociedade moralista de Havana, capital de Cuba, no início do século XX, a jovem
Maria Helena engravida do noivo Alfredo e, diante da recusa do rapaz em assumir
o filho, torna-se mãe solteira. E o nascimento, a criada negra Dolores foge com
o bebê, que batiza como Alberto. E desgostosa Maria Helena se recolhe a um
convento, e passa a atender por Sóror Helena da Caridade.
Dona Xepa (Yara Côrtez) em Dona Xepa (1977), de Gilberto Braga.
Dona
Xepa é uma mulher simples, que labuta duro nas feiras livres de São Paulo e usa
tudo o que ganha para ajudar seus dois filhos a estudar. Eles, todavia, à
medida que "sobem na vida", se mostrarão quase sempre ingratos e com
sentimento de vergonha da mãe.
Ex-freira,
Marta vive com o filho doente, Paulinho (Marcos Harder), que gritava durante a
noite, irritando os vizinhos. Sucesso de crítica.
A mãe
de João (Tarcísio Meira), Jerônimo (Cláudio Cavalcanti) e Duda (Cláudio Marzo)
chegou a ser arrastada por uma charrete pela fictícia cidade de Coroado. A
maldade foi feita a mando do cruel coronel Pedro Barros (Gilberto Martinho).
Excelentes interpretações, memoráveis atuações de
atrizes que se entregaram ao papel de mães guerreiras e tudo fizeram para
proteger e cuidar de seus filhotes. Como forma de homenagear as mães nunca
atuaram na ficção, mas atuam na vida real todos os dias e entregam-se de corpo
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Eu vi algumas dessas novelas e quem mais me emocionou dentre elas é Dona MAria do Carmo, que mulher guerreira. Algumas delas não estava viva para assistir, mas é inspirador o aspecto que algumas mães se comportam nas tramas, traz um tom de realidade, que muitas vezes se é seguido, gostei da notícia, abraços.
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