Fizemos o impossível e o impensável. Fomos amigos a maior parte do tempo, na menos, bem menos, inimigos. Rimos de piadas sujas e das sem graça também. Contamos mentiras mútuas e fomos falsos para agradar. Uma grande parte do tempo irresponsáveis e ingênuos. Só nós sabemos o impublicável e indizível. É meus queridos, fizemos e aprontamos. Mudamos o mundo e ele nos mudou.
É para vocês amigos, onde estiverem o artigo de hoje: Aos Meus Entes Queridos: Um Brinde a Vida e a Amizade.
Como flores Adalgisa Helena, a atleta; No jardim da vida Enoque Barbosa, o poeta; Coloriu meu viver Geisa Santos, a vendedora; Deu cultivou meu coração Dilcelene Jesus, a professora; Encheu de risos e gargalhadas Dorival Silva, o pescador; Tarde, noites e manhãs sem fim Antônio Valente, o bancário; Eu não seria nem a metade do que sou Maria das Dores, a mãe; Não fosse o perfume de suas ideias E ainda Felipe, Wuldson, Bareta, Odilene, Ayrton, Irmão, Cláudia, Anderson, Emanuel A textura de suas convicções e incertezas e claro que a lista contínua. E sua amizade.
Primeiro um brinde a vida, com este lindo poema de Mario Quintana.
- Garçom, mais uma rodada aqui!
A vida – Poema de Mário Quintana.
A vida são deveres que nós trouxemos pra fazer em casa.
Quando se vê já são seis horas;
Quando se vê, já é sexta-feira;
Quando se vê, já terminou o ano;
Quando se vê, passaram-se 50 anos!
E agora, é tarde demais para ser reprovado.
Se me fosse dado, um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando, pelo caminho, a casca dourada inútil das horas.
Dessa forma eu digo, não deixe de fazer algo que gosta devido a falta de tempo,
a única falta que terá, será desse tempo que infelizmente não voltará mais!
Escolho-os não pela pele, mas pela pupila, que tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
Escolho meus amigos pela cara lavada e pela alma exposta. Não quero só o ombro ou o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto.
Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos. Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos, nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice. Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto, e velhos, para que nunca tenham pressa.
Tenho amigos para saber quem eu sou, pois vendo-os loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que a normalidade é uma ilusão imbecil e estéril"
Muito bem meus queridos, já que vocês foram na frente, logo termino meus deveres de casa, e numa dessas curvas da estrada a gente se vê, e ai começa tudo de novo.
Fonte:
Amazon Inter Art
Bonita passagem de Oscar Wilde: Não quero amigos adultos, nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice. Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto, e velhos, para que nunca tenham pressa.
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ResponderExcluirOi, ta ai uma bela homenagem, amigos são essas dádivas que enche nossos dias de alegria.
ResponderExcluirAbraços
Penso assim também Marcos, e mesmo depois de dobrarem a curva, como fala Pessoa, ainda são meus amigos, e um dia, ai é comigo, vamos nos encontrar e fazer a maior festa. Obrigada amigo pelo carinho e pela visita. Que tenha uma boa noite.
ExcluirAna,
ResponderExcluirO que dizer mediante a uma homenagem tão preciosa como esta? palavras , sábias, verdadeiras e carinhosas. Penso que amigos são presentes de Deus entregues a nós no momento certo e cada de um jeitinho todo especial. Alguns difíceis, outros bem humorados, outros distantes e outros nem nunca vimos e o sentimos assim com nós não é verdade? Adorei ...
BEIJOS E OBRIGADA PELO CARINHO...
Psiu...Adorei o mimo que me ofereceu, e inda hoje passo pra pegar...adorei ...so não comentei ainda...mas vou la viu...:)...
Oi Cecilia muito obrigada por sua visita. Lindo suas palavras. Acho que não nos relacionamos bem com a morte. Ainda mais se envolver pessoas queridas. Quis fazer esta homenagem exaltando a alegria deles e o quanto foi maravilhoso conhecê-los. A morte veio, mas a alegria ficou, e isso ela nunca vai levar.
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